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1.
Rev. Psicol. Saúde ; 11(1): 89-98, jan.-abr. 2019.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-990426

RESUMO

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma desordem do neurodesenvolvimento, caracterizada por déficits na comunicação social e presença de padrões de comportamento repetitivos. Como uma condição usualmente crônica, o TEA normalmente requer atenção de equipes interdisciplinares por afetar o desenvolvimento de forma global. Recentemente, o Ministério da Saúde publicou dois documentos que estabelecem a linha de cuidado e as diretrizes para sua reabilitação na rede pública de saúde brasileira. O presente artigo caracteriza e analisa a linha de cuidado proposta e as abordagens terapêuticas recomendadas. A análise permitiu verificar que os documentos reafirmam que pessoas com TEA são indivíduos com os mesmos direitos de pessoas com deficiência, seu cuidado deve ocorrer de maneira multidisciplinar pela Rede de Atenção Psicossocial, mas faltou clareza quanto aos critérios de escolha das abordagens terapêuticas e o local em que estas seriam oferecidas. Algumas implicações para o tratamento do TEA são discutidas.


Autism Spectrum Disorder (TEA) is a neurodevelopmental disorder, characterized by deficits in social communication and by the presence of repetitive patterns of behavior. As a chronic condition, TEAD usually requires attention from interdisciplinary teams as it affects development in many areas. Recently, the Brazilian Ministry of Health (MS) published two documents establishing the guidelines for attention and rehabilitation of people with TEA in the national public health system. This article aims to characterize and analyze these guidelines and the recommended therapeutic approaches. The analysis showed the recognition of the TEA as a condition with the same rights as people with disabilities. The care approach is essentially multidisciplinary and supported by the Psychosocial Attention Network, but the criteria for recommending the therapeutic approaches and the place where therapies would be offered are not clear. Some implications for TEA treatment are discussed.


El Trastorno del Espectro Autista (TEA) es un desorden del neurodesarrollo, caracterizado por déficits en la comunicación social y presencia de patrones de comportamiento repetitivo. Como una condición usualmente crónica, el TEA normalmente requiere atención de equipos interdisciplinares pues afecta el desarrollo de manera global. Recientemente, el Ministerio de Salud publicó dos documentos que establecen la línea de cuidado y las directrices para su rehabilitación en la red pública de salud brasileña. El presente artículo caracteriza y analiza la línea de cuidado propuesta y las intervenciones terapéuticas recomendadas. El análisis permitió verificar que los documentos reafirman que personas con TEA son individuos con los mismos derechos que personas con discapacidad, y su cuidado debe realizarse de manera multidisciplinar por la Red de Atención Psicosocial, pero faltó aclarar en lo que se refiere a los criterios de elección de las intervenciones terapéuticas y el local donde dichos tratamientos serían ofrecidos. También se discuten algunas implicaciones para el tratamiento del TEA.

2.
Trends psychiatry psychother. (Impr.) ; 40(3): 179-184, July-Sept. 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-963104

RESUMO

Abstract Objective To evaluate attachment patterns in subjects with schizophrenia and their relationships to early traumatic events, psychotic symptoms and comorbidities. Methods Twenty patients diagnosed with schizophrenia according to criteria from the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 5th edition (DSM-5) underwent retrospective symptom assessment and careful assessment of the number and manner of childhood caregiver changes. The Diagnostic Interview for Psychosis and Affective Disorders (DI-PAD) was used to assess symptoms related to schizophrenia (positive and negative symptoms), depression and mania. Anxiety disorder comorbidities were assessed by the Liebowitz Social Anxiety Scale (LSAS), Yale-Brown Obsessions and Compulsions Scale (Y-BOCS) and Panic and Schizophrenia Interview (PaSI). Experience in Close Relationships - Relationship Structures (ECR-RS) and Early Trauma Inventory Self Report-Short Form (ETISR-SF) were used to assess attachment patterns and traumatic history, respectively. Results Moderate and significant correlations between attachment patterns and early trauma showed that greater severity of anxious attachment was predicted by a higher frequency of total early traumas (Spearman ρ = 0.446, p = 0.04), mainly general traumas (ρ = 0.526, p = 0.017; including parental illness and separation, as well as natural disaster and serious accidents). Among the correlations between early trauma and comorbid symptoms, panic attacks occurring before the onset of schizophrenia showed significant and positive correlations with ETISR-SF total scores and the sexual trauma subscale. Conclusion Children with an unstable early emotional life are more vulnerable to the development of psychopathology, such as panic anxiety symptoms. Traumatic events may also predict later schizophrenia.


Resumo Objetivos Avaliar o padrão de apego em portadores de esquizofrenia e discutir a relação que tais padrões apresentam com a sintomatologia psicótica e as comorbidades dos pacientes investigados. Métodos Vinte pacientes diagnosticados com esquizofrenia de acordo com os critérios do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, 5ª edição (DSM-5) foram submetidos a avaliação de sintomas retrospectivos e avaliação cuidadosa do número e modo de mudança de cuidador da infância. A Entrevista Diagnóstica para Psicoses e Transtornos Afetivos (DI-PAD) foi utilizada para avaliar sintomas relacionados à esquizofrenia (sintomas positivos e negativos), depressão e mania. As comorbidades de transtorno de ansiedade foram avaliadas pela Escala de Ansiedade Social de Liebowitz (LSAS), Escala de Sintomas Obsessivo-Compulsivos de Yale-Brown (Y-BOCS) e Entrevista de Pânico e Esquizofrenia (PaSI). Os instrumentos Questionário das Experiências nas Relações Próximas-Estruturas Relacionais (ECR-RS) e Inventário de Autorrelato de Trauma Precoce - Forma Curta (ETISR-SF) foram utilizados para avaliar padrões de apego e histórico traumático, respectivamente. Resultados Foram identificadas correlações significativas entre a ocorrência de traumas precoces e o apego do tipo ansioso. Também foi verificada a relação entre traumas gerais e sintomas de pânico, constatando-se que as crises de pânico antecipam surtos quando predominam sintomas ansiosos, somáticos, alucinações e ideias delirantes. Foi observado que a ocorrência de traumas precoces contribui para o pânico, elevando o risco de episódios psicóticos. Conclusão . Os resultados indicam que as adversidades ambientais na infância estão associadas com o risco de desenvolvimento de esquizofrenia e de outras psicoses mais tarde na vida.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Esquizofrenia/complicações , Esquizofrenia/epidemiologia , Psicologia do Esquizofrênico , Adultos Sobreviventes de Eventos Adversos na Infância/psicologia , Apego ao Objeto , Escalas de Graduação Psiquiátrica , Transtorno Bipolar/complicações , Transtorno Bipolar/epidemiologia , Comorbidade , Fatores de Risco , Transtorno de Pânico/complicações , Transtorno de Pânico/epidemiologia , Depressão/complicações , Depressão/epidemiologia , Alucinações/complicações , Alucinações/epidemiologia
4.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-448547

RESUMO

OBJECTIVE: Our aim was to identify the personality traits in patients with panics disorder, major depression and with both disorders (comorbidity). METHOD: Diagnoses were made with the Structured Clinical Interview for DSM-IV before the treatment, and the personality evaluation with the Maudsley Personality Inventory was made during the follow-up. Four groups were analyzed: a control group (n = 30), a major depression without panic disorder group (n = 45); a panic disorder without major depression group (n = 56) and a comorbidity group (n = 21), with major depression and panic disorder, simultaneously. RESULTS: All disorder groups had significantly higher neuroticism means when compared to the control group. The highest mean was in the comorbidity group, followed by the major depression group and the panic disorder group. The difference of neuroticism means between the comorbidity group and the panic disorder group also reached statistical significance. The lowest extraversion mean was in the comorbidity group, followed by the major depression group, the panic disorder group, and the control group. Compared to normal controls, extraversion was significantly low in the comorbidity and major depression groups. CONCLUSION: In our sample, there was a continuum of personality traits between panic disorder and major depression and, the co-occurrence of these disorders was associated with accentuated personality traits.


OBJETIVO: Identificar os traços de personalidade presentes em pacientes com transtorno do pânico, depressão maior e comorbidade. MÉTODO: Os diagnósticos foram feitos com o Structured Clinical Interview para o DSM-IV antes do início do tratamento, e a avaliação dos traços de personalidade com o Maudsley Personality Inventory foi feita durante o acompanhamento desses pacientes. Quatro grupos foram comparados: um grupo controle (n = 30), um grupo de depressão maior sem transtorno do pânico (n = 45); um grupo de transtorno do pânico sem depressão maior (n = 56) e um grupo de comorbidade (n = 21), com transtorno do pânico e depressão maior, simultaneamente. RESULTADOS: Todos os grupos de pacientes tiveram médias de neuroticismo significativamente maiores quando comparados ao grupo controle. A maior média foi no grupo de comorbidade, seguida pelas dos grupos de depressão maior e transtorno do pânico. A diferença de neuroticismo entre o grupo de comorbidade e de transtorno do pânico também foi estatisticamente significativa. Entre os grupos de pacientes, a menor média de extroversão foi a do grupo de comorbidade, seguida pelas de depressão maior e transtorno do pânico. Quando comparados ao grupo controle, apenas os grupos de comorbidade e depressão maior tiveram extroversão significativamente mais baixa. CONCLUSÃO: Na nossa amostra, houve uma continuidade de traços de personalidade entre o transtorno do pânico e a depressão maior, e a sobreposição de sintomas de pânico-agorafobia e de depressão estava associada a traços de personalidade acentuados.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Transtorno Depressivo Maior/epidemiologia , Transtornos Neuróticos/epidemiologia , Transtorno de Pânico/epidemiologia , Personalidade , Determinação da Personalidade , Transtornos de Ansiedade/diagnóstico , Transtornos de Ansiedade/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Comorbidade , Transtorno Depressivo Maior/diagnóstico , Transtorno Depressivo Maior/psicologia , Métodos Epidemiológicos , Entrevista Psicológica , Transtornos Neuróticos/diagnóstico , Transtornos Neuróticos/psicologia , Transtorno de Pânico/diagnóstico , Transtorno de Pânico/psicologia , Escalas de Graduação Psiquiátrica
5.
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul ; 28(2): 130-134, maio-ago. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-445842

RESUMO

OBJETIVO: Determinar a prevalência dos transtornos depressivo-ansiosos entre mulheres atendidas em um ambulatório de menopausa. METODOLOGIA: Avaliamos, através da entrevista semi-estruturada Mini International Neuropsychiatric Interview, 86 mulheres que encontravam-se em tratamento no ambulatório de menopausa do Instituto de Ginecologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. RESULTADOS: A maioria das mulheres apresentava algum diagnóstico psiquiátrico (57 por cento) sendo mais prevalentes o transtorno de ansiedade generalizada (34,9 por cento) e a depressão maior (31,4 por cento). O grupo com algum diagnóstico foi representado por mulheres mais jovens, casadas, com menor escolaridade e história familiar para transtornos psiquiátricos. CONCLUSÃO: Observamos uma grande prevalência de transtornos mentais entre mulheres em atendimento ambulatorial na menopausa em nosso estudo, em relação às mulheres em atendimento em outros ambulatórios segundo a literatura. Há também uma alta taxa de prevalência de comorbidades (55,5 por cento dos pacientes com algum transtorno) complicadoras do transtorno primário, o que pode representar a evolução para pior prognóstico pela ausência de tratamento precoce e específico.


OBJETIVE: To determine the prevalence of depressive and anxiety disorders in women receiving care in a menopause clinic. METHODS: Eighty-six women receiving care in the menopause clinic at Instituto de Ginecologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro were assessed using the Mini-International Neuropsychiatric Interview. RESULTS: Most women had a psychiatric diagnosis (57 percent); generalized anxiety disorder (34.9 percent) and major depression (31.4 percent) were the most prevalent disorders. The group composed of subjects with any disorder was represented by young and married women, with lower schooling level and family history for psychiatric disorders. CONCLUSION: In our study, there was a high prevalence of psychiatric disorders in outpatient women receiving care in a menopause clinic, in relation to women receiving care in other outpatient clinics, as described in the literature. There was also a high prevalence of comorbid diseases (55.5 percent of patients with any disorder) complicating the primary disorder, which may compromise the prognosis due to lack of early specific treatment.

7.
J. bras. psiquiatr ; 54(1): 57-68, jan-mar. 2005.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-438292

RESUMO

Objetivo: Descrever o conhecimento atual sobre a relação entre transtornos do humor e hormônios sexuais femininos. Método: Levantamento, pelo PubMed/Medline, do período entre 1990 e 2004 utilizando os unitermos mulher, hormônios femininos, transtorno do humor, depressão, neurotransmissores e hormônios sexuais. As referências foram usadas como fonte de consulta. Resultados: Na menarca, chama a atenção a grande influência do meio ambiente sobre o ciclo reprodutivo e dessa fase sobre o estado psíquico da mulher. A interação entre os sistemas hormonais gonadal e adrenal vem sendo apontada como um dos sensibilizadores para a ocorrência da depressão no período reprodutivo da vida feminina. Alterações do humor próprias da mulher, como a disforia pré-menstrual, ainda carecem de dados para a explicação de sua fisiopatogenia. Porém parece muito sugestivo o papel da serotonina no desenvolvimento desse transtorno. Ainda menos clara está a fisiopatogenia dos transtornos do hunmor relacionados a parto e puerpério. Têm-se encontrado diversas alterações hormonais e de neurotransmissores, mas ainda não existe uma teoria unificadora. A menopausa é o período em que as pesquisas atuais trazem perspectivas terapêuticas mais concretas. Conclusão: As alterações fisiológicas dos hormônios sexuais ocorrem em todas as mulheres, o que nos sugere qua a alta prevalência de transtornos de humor pode ser resultado de mudanças hormonais associadas a um fator genético predisponente. O padrão de alterações neuroendócrinas relacionadas aos hormônios femininos e o ciclo reprodutivo tornam as mulheres mais vulneráveis a mudanças de humor e sensíveis a fatores sociais, psicológicos e fisiológicos.


Assuntos
Gravidez/fisiologia , Hormônios Esteroides Gonadais/fisiologia , Fase Luteal , Menarca/fisiologia , Menopausa/fisiologia , Puberdade/fisiologia , Caracteres Sexuais , Transtornos do Humor/metabolismo
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